Antonio Luiz

O meu corcel bailarino

vi um belo corcel branco cruzando os céus

de collant, tutu e ferradura de meia ponta

crinas copiosas, encaracoladas no pescoço

trançadas, em incontáveis rabos de cavalo

 

sedutor, trespassando o ventre de nuvens

entrando ali e saindo acolá, silente no azul

onde deixava desenhados clássicos passos

como se embalasse Tchaikovsky seu ballet

 

singular, desenvolto, despreocupado e feliz

equestre astro excelso das artes celestiais

insofismável pra mim, espectador exclusivo

no gozo do privilégio das minhas desrazões

 

-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 23/01/24 --

  • Autor: Antonio Luiz (Offline Offline)
  • Publicado: 24 de Janeiro de 2024 09:10
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6
  • Usuário favorito deste poema: Antonio Luiz.

Comentários1

  • Vilmar Donizetti Pereira

    Um magnífico poema! Parabéns! Boa tarde! Um abraço.

    • Antonio Luiz

      Caro amigo e poeta Vilmar,

      Muito obrigado pela gentileza da leitura e pelo amável comentário!

      Um abraço.



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