RETIRANTE
Venho lá das banda áridas
Lá onde o frio não passa
O sol aquece o caminho
A lua encanta nas noites
Que se faz a festa.
Terra de homem valentes
Mulheres de fibra
Arrochada é a labuta
O que será que se passa
Nessa terra distante?
Aí aí pobres retirantes
é triste a chegada dos viajantes
Com toda luta, meu povo não faz guerras que não pode vencer...
Aqui o filho chora a mãe vê
Que coisa estranha
A alma estremece…
sente a saudade de sua terra, as entranhas...
Vem volta depressa , logo ali está o arco íris
A chuva caiu
Logo logo vem florada nova
Tão cedo brota o renovo
A perseverança que renova
tudo de novo!!
C.Araujo
- Autor: C.araujo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de janeiro de 2024 11:50
- Comentário do autor sobre o poema: Uma homenagem, ao perseverante povo nordestino, em especial aos de meus convívio...
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
Comentários1
Sem dúvida,merece aplausos esse poema onde você louvo o povo nordestino,sempre tão espoliado,a partir da mãe natureza que por aqui chega a ser madrasta. Nossas terras são creditadas,não pelo frio, mas pelo fogo do eterno verão ardente,aqui em se plantando pouco de colhe...mas somos um povo forjado nesse fogo do sol eterno e sabemos ser guerreiros,humanos,sobreviventes multi facetados como você revela ser: profissional que constrói,artista que eleva os demais ao sonho da musicalidade. Que artista!
Sou mineiro, mas tenho muita afeição pelo povo e a cultura nordestina.
Troco o pão de queijo pela tapioca e cuscuz.
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