RETIRANTE
Venho lá das banda áridas
Lá onde o frio não passa
O sol aquece o caminho
A lua encanta nas noites
Que se faz a festa.
Terra de homem valentes
Mulheres de fibra
Arrochada é a labuta
O que será que se passa
Nessa terra distante?
Aí aí pobres retirantes
é triste a chegada dos viajantes
Com toda luta, meu povo não faz guerras que não pode vencer...
Aqui o filho chora a mãe vê
Que coisa estranha
A alma estremece…
sente a saudade de sua terra, as entranhas...
Vem volta depressa , logo ali está o arco íris
A chuva caiu
Logo logo vem florada nova
Tão cedo brota o renovo
A perseverança que renova
tudo de novo!!
C.Araujo