Na rua o frenesi não para
A loucura da rotina dos normais
Que te olham sem te ver
E pisam na sua dor
Com licença, preciso existir
Quando foi que virei um robô?
Passando por cima da dor alheia
Vivendo o roteiro do dia comum?
Me vejo sentado. Existindo?
Também existe a cadeira que estou
Me fundo com a massa que desprezo
Sou aquilo. Mas o que sou?
- Autor: caiopessoaaltro ( Offline)
- Publicado: 3 de julho de 2020 07:26
- Comentário do autor sobre o poema: Escrito em um bar qualquer, depois de um dia qualquer.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
Comentários1
Espectacular... Parabéns ilustre pela composição...
"Me vejo sentado. Existindo?
Também existe a cadeira que estou"
Abraços
Obrigado Alvaro !
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