Empreendedor roto,
servil a aplicativos,
vivendo o engodo,
do sócio interativo.
Mais-valia minimizada,
na certeza da anomia.
Vida terceirizada,
na crença da autonomia.
Sem meios de produção
não percebe aceder
a ilusão de ser patrão,
que acredita subverter.
Esta é a factual ardileza,
onde, o servo, em rebanho,
cativo, aceita com presteza
ser escravizado de ganho.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 14 de janeiro de 2024 14:35
- Comentário do autor sobre o poema: Escravos de ganho, eram aqueles obrigados a realizar trabalhos nas ruas, retornando diariamente com uma quantidade de dinheiro previamente estipulada, sendo punidos se não conseguissem os valores exigidos pelos seus senhores. As atividades usuais eram as de carregadores, vendedoras de doces e pequenos serviços. Acreditavam ter vantagem sobre os outros escravos, porque tinham maior mobilidade. Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
Comentários1
Muito interessante!
Olá, Ana.
Obrigado pela leitura e comentário.
Um abraço.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.