Versos D'outrora III - O Sino

Thiago R

Noite bela de egrégios esplendores,

Plangendo lembranças em meu destino.

Pois numa noite assim, etéreo sino,

Que ecoaste teus últimos plangores.

 

Numa cadência sonora, divino,

Teus dobres ouço-lhes por onde fores...

Plangendo para mim os teus clamores,

Ó sino sagrado do meu destino!

 

De saudades minh'alma atorçalaste,

Lembrando da torre em que vibraste,

Assim terrivelmente solitário...

 

Teu canto soturno por esses ares,

Em silêncio eu sinto badalares,

No meu peito deserto campanário. 

 

Thiago Rodrigues 

  • Autor: Thiago R (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de janeiro de 2024 20:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.