Nao sei... O pássaro que agora voa é tão real quanto a minha realidade...
A nuvem passante se confunde com meus sonhos...
A árvore em frente me faz sentir a firmeza da minha fantasia...
E penso...
Suponho que estou pensando pelo que vejo,
Será que sinto o que penso?
Será que o que vejo é real como observo,
Ou será que o real é somente em mim?
Não entendo o que sinto, nem o que realizo...
Quiz realizar atividades incríveis,
Mas as realizei
Estava eu certo da minha convicção?
Não me sinto seguro de nada...
Temo ter de cometer atos fora do contexto das águas dos rios
que seguem sem dúvidas.
Temo não ter a mesma atitude de uma pedra que é autêntica.
Vou desistir de pensar, estou com medo
Se eu tenho de executar um ato e ser responsável por ele.
Tudo me parece ter uma sensatez inclusive a dúvida da minha confiança.
Não sei se é real o que penso, ou o que faço.
Ou talvez eu seja um visionário
E não me sinto autêntico e real.
E nas minhas lembranças
Eu era assim?
Era eu mesmo aquele que me relembro?
Não acredito.
Não me acredito também no que faço agora.
Não me entendo,
Suponho-me confuso.
Tangará da Serra, 03/01/2024
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Autor:
Maximiliano Skol (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 4 de janeiro de 2024 12:35
- Comentário do autor sobre o poema: Digitar no Google: 1. skol meu lado poetico– 2. estante virtual de Maximiliano Skol –você verá mais poemas de Maximiliano Skol. –3..Digitar "Maximiliano Skol YouTube" e você verá o vídeo sobre o livro Impotência Orgástica o Poder da Mente.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 16
Offline)
Comentários2
SERGIO NEVES - ...meu amigo, assim, por cima,..."descartaste" Descartes...,...por tudo que (bem) versas, pões o "penso, logo existo" em xeque... //...a intensidade dessas tuas interrogações existenciais eu diria que é até compreensível em determinadas circunstâncias dessa nossa 'transloucada" vida...,...são os momentos em que somos acometidos por dúvidas quanto ao real propósito do que foi realizado...,...posso te dizer com convicção,...no "frigir dos ovos" sempre haverá pouco "consenso" quanto aos "finalmentes"...,...então, em vista dessa "observação", eu corroboro com a "antifilosofia" -"descarteseana"- que esse teu escrito deixa "no ar" como um mais adequado princípio: -...não pense,...exista (viva)! // ...agora,....não tem jeito, eu vou ter que colocar aqui uma, talvez, certa contradiçãozinha: -..é muito bom te ler,...nos faz pensar! // (PS - ...o meu último escrito aqui postado ("Inlucidez") segue. mais ou menos, a mesma linha...(...é um texto que escrevi há muito tempo atrás ...-já nem me lembro mais quando isso foi...),...se quiseres podes ler...) /// Abçs.
Meu prezado amigo Sergio Neves, os teus comentários no MLP são autênticas pérolas literárias que chegam suplantar o próprio contexto do poema (comentado)
Visitei "Inlucidez:" nele fluido e conciso disseste tudo o que para mim exigiu um longo texto. Todos nós, eu acho, vemos ou sentimos a realidade de modo peculiar e íntimo.
É com imenso orgulho que recebo a cortesia de um comentário da tua lavra.
Não desampare a comunidade desta plataforma. Segue prestigiando-a com a tua presença.
Um abençoado 2024.
Um forte abraço.
Melhor nem pensar! Deixar fluir sem distinguir o real, mergulhar nas fantasias e continuar a sonhar como em criança.
Assim, a ilusão vela a confusão.
Abraços poeta amigo.
Prezado amigo Clauido Reis: "Melhor nem pensar" dizes no teu comentário... "A felicidade é comprada com moeda que tem seu lastro a fantasia"; dizes no teu poema Perdido na Floresta. És otimista e feliz, meu amigo, és bem-aventurado e ainda de acordo com o querido Sérgio Neves: "não pense, exista( viva)"
Gratidão pela tua visita e comentário.
Um forte abraço e próspero Ano Novo.
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