Victor Eduardo de Brito

Madrugada

Eu achava que tudo era bom

Que nada de errado haveria comigo

Infelizmente errei o tom

E tomei nota que já não tenho amigo

 

Tudo passava de mera ilusão

Preso dentro de um mundo retrátil onde só exite aversão

Eu perdi a cabeça? Acho que não

Somente abri meus olhos e vi que estou sozinho, e a única coisa que resta é a escuridão

 

Tenho me afogado no meu mar de lágrimas

Onde a única saída tem sido me entregar

 

Em um mundo onde vc é cercado de lástimas

Erráticas que me prendem a esse mar

 

Mesmo podendo ver a alvorada após essa noite sem fim

Ainda sinto que a algo dentro de mim

Que me prende e me mata se disfarçando de Caim

Me mostrando que ainda tenho medo desse meu lado ruim

  • Autor: Victor Eduardo de Brito (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de Julho de 2020 04:33
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 10

Comentários2

  • O aprendiz

    Belo poema. Parabens !

  • Paula Guedes

    Acredito os dois irmãos coexistam em nós. Me assusta também perceber que não sou só Abel... mas a gente tenta matar de fome o Caim que existe dentro de nós.
    Bela poesia!!



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