Quando os mares acalmarem
As tempestades passarem
A poeira baixara
Embaixo de teu manto se esconde
A mais pura forma de um ser
Fantasia proibida que todos desejam fazer
Tua presença abala continentes
Teu nome faz ranger os dentes
Quem será tal figura?
A própria ideia já te leva a loucura
Não amedronte-se nós temos a cura
Feche os olhos e sinta a agulha
Boa e velha dose de mediocridade
Nada mais adequado para nossa idade
Tampa nossos olhos e cega nossos ouvidos
A tortura mais confortável que tu verá
Todas as crianças vão adorar
A sociedade amará
O perfeito ignorante
A idealização de um farsante
Pináculo da evolução eu diria
Sorriso mais claro que o dia
Mente mais sombria que suas intenções
Vendedor de ideias é seu nome
Mal aparenta ser um homem
Fabricado a mão por máquinas
Programado a perfeição
Ninguém precisa de um coração
Desligue sua mente e seja um cuzão
Aproxime o cano frio ao fundo de sua garganta
Nos teus olhos escorre a última gota de esperança
O espectador maldito
Puxa o gatilho em busca de liberdade
Nos mata de saudade.
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 2 de julho de 2020 01:37
- Comentário do autor sobre o poema: Um dos primeiros poemas que escrevi a muito tempo atrás, quase dois anos.
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 31
Comentários3
Uau! Que forte! Deu vontade de ler e reler várias vezes!
Parabéns!
Instigante!
Reflexivo ! Dramático e muito vivo no Ser que também pensa que é Humano e não passa de uma Máquina! ! Paz e Bem Poeta ! Abraçossss
Poema muito bom!
Abraço
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