tormento

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



divagando pela veneta

da noite

destrancando minha gaveta

das aflições em açoite

entre as estrelas e a lua

na janela das saudades silentes

em delação tão minha, tão sua

vou trovando motivos urgentes

nos lamentos com agrura crua

de um tempo que já se foi...

e neste silencioso agudo

só a alma se põe falante

e assim, então, eu a saúdo

segando o tormento dissonante

versando a solidão em suspiros rudo.

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06/04/2013, 01'45" - cerrado goiano

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.