A fantasminha que vive em minha casa

Vênus

 

 

Minha fantasminha camarada,

Não é filha do malvadão.

Ela é apenas uma criança levada

E não pertence a sua religião.

 

Tire seus rótulos da minha espiritualidade

E nem me venha falar de intolerância.

Viva por você sua própria religiosidade,

Poupe-me de sua infeliz arrogância. 

 

Meus amigos fantasmas não pertencem a sua fé,

Pare de chamá-los pelos nomes da sua entidade.

Meu dom não tem nada a ver com o seu achismo,

Meu dom vem de Deus e não da sua mediunidade. 

  • Autor: Venus (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de dezembro de 2023 15:42
  • Comentário do autor sobre o poema: Sempre que menciono as coisas que vejo, aparece um "especialista" dando palpite sobre qual religião eu deveria ou não seguir e falando asneiras sobre minha fé. Independente da minha religião, eu não acho que tem um nome certo pra isso. Eu vejo essas coisas por algum motivo e tenho certeza absoluta que eu não "procurei" por isso, muito pelo contrário. E não adianta a pessoa vir dando nomes estranhos, falando que é Poltergeist, encosto ou não sei o quê Mirim, pois isso não vai mudar em nada, só vai piorar as coisas e eu definitivamente não preciso de uma paranóia a mais.
  • Categoria: Religioso
  • Visualizações: 4


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