//meuladopoetico.com/

VĂȘnus

A fantasminha que vive em minha casa

 

 

Minha fantasminha camarada,

Não é filha do malvadão.

Ela é apenas uma criança levada

E não pertence a sua religião.

 

Tire seus rótulos da minha espiritualidade

E nem me venha falar de intolerância.

Viva por você sua própria religiosidade,

Poupe-me de sua infeliz arrogância. 

 

Meus amigos fantasmas não pertencem a sua fé,

Pare de chamá-los pelos nomes da sua entidade.

Meu dom não tem nada a ver com o seu achismo,

Meu dom vem de Deus e não da sua mediunidade.