Sim, vão-se os anos de fim de ano
Assíduos, só a aparência mudou
O tempo passa e tudo passou
O destino é mesmo soberano
Há anos pós anos, o sonho mitou
A minha rota tem outro cotidiano
Num entra e sai do desígnio tirano
Do nada como antes, vil sobrevoo
Saudade é a mesma, mesmo dano
Esperança, sim, desta nunca enjoo
E com a quimera nunca fui profano
Assim vou, mais um ano, num atroo
De comemoração, então seja ufano
O revoo, pois o fim, ainda não chegou...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro de 2016 - cerrado goiano
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado
- Autor: poeta do cerrado - Luciano Spagnol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 1 de dezembro de 2023 10:10
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários1
Excelente inspiração neste emblemático tema, prezado Spagnol.
Um dia de domingo a contento.
Forte abraço.
Obrigado igualmente poeta. Abraços.
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