Charles Araújo

CRUZ E A ESPADA

CRUZ E A ESPADA



Quando você vem até mim

Fico calado como alguém que não contradiz

Mas eu quero mesmo é que tires essa suas mãos de mim

Pois ainda não superei seu batom carmesim

Cada curva cada saliência deste teu corpo 

Minha mente já decorou

 

Mas que diabos! 

Eu achando que tudo ficou para trás

Mas ainda ficou, o doce de seu perfume, o gosto de quero mais, e as lacunas que não consigo preencher…

Se ao menos eu fosse bom com as cores , como sou com as palavras, eu ia  eternizar  nossos momentos e uma tela, assim mataria meu vício todas as noites antes de dormir…

 

Entre a cruz e a espada reluto entre ter que escolher entre dois mundos, e os dois rios que fluem do meu ser...

hesito em tomar uma decisão 

Mas não pense que estou preso em suas mãos…

A paciência é uma nobre virtude mortal 

Um dia ainda consigo equilibrar a razão e a emoção 

E ainda eu hei de quebrar o elo 

Que me une entre a sensatez e a loucura…

 

Sinto muito se eu não fui o que você um dia sonhou

Preciso me redimir mas suas curvas  sempre me tira a prudência

E eu Não quero ser mas uma vez vítima dessa minha rebeldia 

Vivo sobre juramentos que não consigo quebrar 

Mas  flertar com o perigo 

Sempre foi minha dopamina…

 

C.Araujo

  • Autor: C.araujo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Novembro de 2023 14:48
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 2


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.