Por que te desfaleces, oh criança?
Por onde vagueia tua esperança?
Andas tão preocupada, sem alento
Sequer escondes o teu sofrimento
Teus passos por nada já se cansam
Já não sentes no mundo confiança
Como se uma espada a todo momento
Cumprisse a sentença de um julgamento
Mas a vida é maior que toda dor
E o tempo conta tão depressa a vida
Misturando o nascer com despedida
Melhor que esqueça os espinhos da flor
Aquietando a tua alma sofrida
Pois em Deus tua luta é vencida
Edla Marinho
12/11/2023
- Autor: Edla Marinho (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 24 de novembro de 2023 20:11
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários3
Mas bah. Aplaudo, aprovo, e reverencio, tchê. Baita soneto.
Relaxa, poetisa querida. Até Cristo se desalentou por um momento. Para o auto, viu? Um quebra costelas pra ti. Bueno final de semana.
Grata, dr Francisco pela leitura e comentário.
Mas o "quebra costela" não vai ser possível agora,rsrs, posto que estou a cinco semanas de repouso justamente por estar com uma costela fraturada ( que coisa difícil é colar costela, visto que não se pode engessar)
Sou eu quem agradece, poetisa. Compreendo, rsss. Já quebrei costela jogando futebol, sei como te sentes. Desejo-te uma rápida e eficaz recuperação. Vai consolidar tão certo quanto o amanhecer. Para o alto, o mental ajuda muito, tchê. Deus pra nós, amiga.
Excelência de soneto, querida Edla: na estética e no conteúdo. Nele você apontou o lenitivo para a ansiedade banal que se tem com o correr da vida.
Um alegre dia de domingo.
Beijo.
Amigo Maximiliano, que honra ter um comentário seu! Ainda mais sendo tão bondoso para com minha singela escrita, sendo você um sonetista tão talentoso.
Grata, do fundo do coração. Feliz noite!
Que poesia linda! Amei!
Muito obrigada pela leitura e comentário, meu abraço!
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