Costumava dar flores na primavera,
Agora em minha pele,
Brotam apenas espinhos.
Costumava ser visitada por borboletas
E beijada por passarinhos,
Agora só sou arrancada a brutas facadas e jogada no chão.
Costumava ser vermelha como rosas,
Quente e atraente. Alegre e jovial.
Hoje sou verde escuro, me sinto como cacto. Desbotada, desinteressante, triste e velha.
Costumava ser paixão, ter amor e fé.
Agora, me acostumei com a solidão e a desilusão.
Costumava te amar e me amar, hoje odeio a nós dois.
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Autor:
Venus (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 23 de novembro de 2023 20:44
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi isso por que no momento, me sinto um cacto mesmo. Meu corpo está literalmente cheio de bolhas por conta da alergia ao calor (RJ tá cada vez mais quente, sempre fico mal no fim do ano). Resolvi postar com essa pintura que imita uma foto polaroide, feita por mim, só pra mostrar uma das minhas primeiras experiências com a aquarela (estou realizando um sonho, pois sempre quis pintar aquarelas, mas nunca tive o material). Espero que gostem!
- Categoria: Carta
- Visualizações: 4
Offline)
Comentários1
Bravo, por estar realizando um sonho: pintar. Hidra_se e volta a florescer. Boa poeta já és.
Muito obrigada, minha querida poetisa! Beijos, boa noite! 🙂
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