Costumava dar flores na primavera,
Agora em minha pele,
Brotam apenas espinhos.
Costumava ser visitada por borboletas
E beijada por passarinhos,
Agora só sou arrancada a brutas facadas e jogada no chão.
Costumava ser vermelha como rosas,
Quente e atraente. Alegre e jovial.
Hoje sou verde escuro, me sinto como cacto. Desbotada, desinteressante, triste e velha.
Costumava ser paixão, ter amor e fé.
Agora, me acostumei com a solidão e a desilusão.
Costumava te amar e me amar, hoje odeio a nós dois.