as cãs, a crina e as nuvens
o poeta e o seu cavalo branco alado
no âmbito das aves de dois traços
imiscuindo-se em clássicos tons
de algodões sujos da maquiagem
duma face gris pálida divina e vívida
que gozam juntas a liberdade das idas
para as suas tão longínquas viagens
e escrevem as razões para as voltas
porque nem sempre são chamadas
porque quase nunca são admiradas
porque elas são incompreendidas,
invariavelmente – ou quase assim
tal como a sombra difusa que deitam
e que lambe sequiosa dos mares e rios
cada uma de suas excitantes borbulhas
até que ali se fundam, em tal fluidez
o sonhador, a loucura e a imensidão
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 15/11/23 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 15 de novembro de 2023 17:16
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Parabéns pela sua magistral poesia! Bom dia! Um abraço.
Boa tarde, caro poeta Vilmar,
Grato pela gentileza da leitura e pelos comentários, sempre tão incentivadores!
Um abraço.
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