Como anjos e demônios,
civilização e Humanidade
compartilham desígnios
contrapondo verdades.
A civilização tenta sobreviver
no caudaloso rio da existência.
Vã Humanidade deixa-se perder
em dúvidas e tímida indulgência.
Sem humanidade, a civilidade,
anula-se em tediosos candores,
que encobrem falaciosos pudores.
Só a superação de medos e desprezos
pode humanizar e resgatar a civilização
do rio da incompreensão e contradição!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de novembro de 2023 13:50
- Comentário do autor sobre o poema: Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
Comentários1
Ótima reflexão sob forma de um soneto bem escrito,com conteúdo realista mas com tua mestria de rimas e saber versejar. O homem sempre foi( e será!) o lobo do homem! Triste realidade. Ele fez e faz ainda coisas monumentais e depois...por insensatez,sede de poder ou loucura mesmo cria mecanismos para tudo que fez ele mesmo...destruir! Inclusive seus irmãos na Terra. Insensatez e loucura sem fim. Aplausos de pé!
Olá, Maria Dorta
Obrigado pelo gentil comentário e pela afiada análise da realidade humana.
Um grande abraço
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