Como anjos e demônios,
civilização e Humanidade
compartilham desígnios
contrapondo verdades.
A civilização tenta sobreviver
no caudaloso rio da existência.
Vã Humanidade deixa-se perder
em dúvidas e tímida indulgência.
Sem humanidade, a civilidade,
anula-se em tediosos candores,
que encobrem falaciosos pudores.
Só a superação de medos e desprezos
pode humanizar e resgatar a civilização
do rio da incompreensão e contradição!