Com toda frieza Te matei em mim, Sem remorso e dó, Pelo tempo lilás. Com a clara certeza Do momento do fim, Para prosseguir só Em uma nuvem de gás. Porque um dia, `a beça, Pude conhecer o idílio Em uma rara estrela, Aonde certo começa O livramento do delírio, Para no invisível vê-la... Quando, pelo riacho cheio, Troquei o oceano vazio Que tinha na minha mão E, em um íntimo anseio, Pude agasalhar do frio O meu alto e belo coração.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 4 de novembro de 2023 12:07
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Antonio Luiz
Comentários3
E ' bom ter auto estima. Parabens!
Gratidão pela sua leitura e interação! Um abraço.
Belíssimo poema, caro poeta Vilmar: parabéns!
Um abraço.
Muito obrigado, caro poeta Antônio Luiz, pelo sua apreciação e favoritamento! Boa semana! Um abraço.
Sim, é bom praticar o desapego, às vezes, é fundamental para a nossa sobrevivência.
Boa tarde e até breve!
Muito obrigado pela sua afável apreciação e comentário! Boa tarde e até breve!
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