ESQUECIDOS

Carlos Lucena

  • ESQUECIDOS

Ainda escorre nas ruas
Sangue de almas destruídas
Almas penadas
Nojentas
Depenadas.
Risos de escárnios
Qualificam-lhes
como adjetivos
Perjorativos.
Almas pervertidas
De corpos devassos
Sem nome
Com muitos nomes.
Espíritos deformados
Risos apagados
Sua vida
É na praça
Na esquina
Sua casa é a noite.
Prazer já tem
Amor tambem não
Mas tem que amar
Sem amor não tem comida
Nem mesmo tem vida
Essa vida
Esquecida
Numa calçada
Numa esquina
Numa mesa de bar.

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de junho de 2020 17:29
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 19
  • Usuários favoritos deste poema: Carlos Lucena
Comentários +

Comentários1

  • Nelson de Medeiros

    É... Quantos estão esquecidos por ai sem saber ainda o que é viver.

    1 ab



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