“A BELA E O LADRÃO”
‘Fado O Corrido do J. J.’
No centro das Amoreiras
Havia um pilha carteiras
Que la actuava com gozo
Num certo dia de azar
Resolveu se assenhorar
De algo mais valioso
Estava a bela Maria
Dedicada ao que fazia
A esvaziar a bexiga
Vê então como um encanto
Sua mala subir o canto
Da parede isso a intriga
Com a mala ia um braço
Que formava um forte laço
Em uma fininha mão
Esta, pertença da grei
Não era o braço da lei
Mas o braço do ladrão
Contou-me ela arreliada
Não gosto de ser roubada
Sou uma pessoa crescida
O que é meu é para mim
Agarrei com frenesim
A mala e saí despida
Nas Amoreiras… A bela Senhora…
Perdeu estribeiras… E quase mostrou a amora…
Era um travesti ladrão
De ser mulher tinha ambição
Queria ter o que não tinha
Naquele dia porem
Foi meter se com Alguém
Que lhe fez bem a caminha
Vitória Torrificação
É uma pessoa de ação
E uma Mulher enxuta
Defende aquilo que é seu
O ladrão não a convenceu
A descartar se da fruta
(Bis ao Refrão)
Ora imaginem a cena
Ela a mostrar a verbena
E o travesti que era macho
Naquela sua má hora
Corria com o cu de fora
E com as calças em baixo
(Bisa 4 vezes o Refrão).
- Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de outubro de 2023 14:28
- Comentário do autor sobre o poema: Este meu poema é baseado num episódio vivido e a mim contado no Centro Comercial das Amoreiras em Lisboa, por uma amiga que era argumentista de telenovelas para a Televisão Portuguesa!
- Categoria: Surrealista
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.