A tempos não piso no templo da poesia
A tempos não visito o solo fértil desse cemitério de sonetos vazios
Onde invoco, em plena calma, teu santo e proibido nome
Onde choro, sorrio e caminho
Quantas vezes sepultei-me nessa terra?
Quantas vezes conheci a fome?
E por ela matei!
Por ela morri!
Agora…lhe vejo distante
Como sombra palpável
Como verso vazio
Não sou e jamais serei o que fui antes!
Antes da dor
Antes do amor
Antes do que sou
Antes.
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Autor:
Victória Bianca (
Offline)
- Publicado: 15 de outubro de 2023 20:53
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
Se a poesia é boa, o poeta sempre volta!
Abraços e parabéns por tão rica manifestação poética., Victoria Bianca.
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