Nas palavras que pulsam, desfaço-me,

descontruo meus anseios, entre versos e ventos.

Entre palavras, construo o poema que me alimenta,

revigora-me, refazendo-me nessa caminhada de sonhos.

 

Na cadência da vida, muitas palavras e sentimentos,

constroem meu universo, alimentam minhas angústias.

Embarco nesse universo com poemas tristes, incertos.

Cada dia cresço lendo, vendo palavras nesses livros...

 

Triste daquele que não lê, não pensa, não sente,

não sente esse mar de palavras soltas por aí, sempre.

Ah, esses poetas com suas palavras, delineando espaços,

dando sentido ao simples, desconstruindo silêncios!

 

Palavras confortam, alimentam!

Despois de tudo são palavras ditas ao vento, a esmo,

entre caminhos, nessa vida de desencontros e persistências.

Embriago-me dessas palavras inexatas, meigas ou efêmeras.

 

Palavras ditas ao acaso! Palavras ermas! Palavras simplesmente!