Anaaf

Garoa fina, poça rasa

 

Não solto fumaça

mas sinto a névoa

que me caçoa

Ao me molhar em três tons de azul

 

Crio um desapego do sol

que no lugar entra a lua

E por mais que cinzenta, vivida se faz

esconde, esconde

onde fora dos pensamentos chove sem sessar

De manhã o chão que seca, de noite volta a me molhar

 

Dúvidas eu tenho sobre o que a mente pensa e não nos conta

 

 

 

 

 

 

 

  • Autor: Alfinetes para o coração (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 2 de Outubro de 2023 22:36
  • Comentário do autor sobre o poema: Talvez minha poesia seja garoa fina que vira poça rasa
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.