O barco, ao largo, distante,
furtivamente, perdia-se no horizonte,
que naquele instante
encontrava-se sereno como monge.
No cais do real,
solitária, a meiga menina
procurava caminho ou sina,
percorrendo a praia do seu destino.
O barco, agora apenas miragem,
que a jovem morena
admirava com o resto da paisagem.
Esquecendo que em seu convés,
para o alto-mar, arrastou consigo,
o antigo amor, agora esquecido…
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 28 de junho de 2020 20:55
- Comentário do autor sobre o poema: Em 1981, quando eu tinha 22 anos, este poema recebeu o nome de "Partida". Hoje creio que "Apenas miragem" explica melhor o sentido poético do texto. Foto de PRISCILA ARROCHELLAS FOTOGRAFIA - @priscilaarrochellasfotografia
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Comentários1
Nossa! Poeta Hélio Valim que lindo soneto de amor, Maravilha!
Abraços!
Ernane, muito obrigado pelo comentário, sempre muito generoso. Um abraço.
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