SONETO DO AMOR PLATÔNICO
Após longo tempo volta-me a inspiração,
Pois que revi o teu retrato novamente...
Não que ele estivesse apagado em minha mente,
Estava apenas guardado sem qualquer razão!
Estás linda, elegante, prenhe de atração,
Desejei abraçar-te, beijar-te somente...
Amar-te por um instante, literalmente,
Seria um prêmio no final da solidão!
Ah! Quisera ser mago, bruxo ou alquimista,
Retornar no tempo, retroceder a idade,
E viver a ilusão de não ser realista!
Mas, tudo não passa de fina fantasia!
Jamais a terei... Então resta a realidade
De somente viver do sonho que extasia!
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 29 de setembro de 2023 10:46
- Comentário do autor sobre o poema: Soneto feito para Lucy, amor meio platônico, e, cuja aparência lembra, em tudo, a instrumentista, ou vice-versa.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 23
Comentários4
Lindo demais!
Até breve, poeta Nelson de Medeiros!
Bom dia, poeta.
Mais linda é sempre a tua presença por aqui,.
1 ab
Bravoooo, poeta. Gostei barbaridade. Pra renovar tua esperança, informo que tudo na vida é dialética, com tendência a orbitar e voltar ao início. Sabe Deus, poeta... enquanto vivos, pode haver um reencontro, tchê. Baita abraço.
Bom dia, Grande Mestre dos versos.
Tua presença me enche de orgulho.
1 ab
SERGIO NEVES - ...meu amigo...,...essa "platonice" toda que em algum tempo a ti impactou (...e que ainda fortes resquícios há...) te levou a inspirar-te de uma forma muito sentida e verdadeira...,...embora essa sensação de impotência passe uma grande dose de "amargura" pelo que não se concretizou, o teu soneto, enquanto poesia, ficou de se admirar..,...transmite muita emotividade e muita beleza poética... // (... bom, vai aqui uma particularidade: ...impossível te "crucificar" por "deixar-se levar" por tão grande (e sincera) paixão...,...aquela que traz n'alma as digitais da doçura, da terna afetividade, da amizade pura e fraterna, e que "peca" por demonstrar sensibilidade sublime e absoluta, só poderia mesmo te "arrebatar" assim, da forma como versas...) /// Abçs.
Bom dia, meu amigo poeta.
Sempre um renovado prazer vê-lo a ler meus parcos poemas!
1 ab
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