De uma vida ordinária e ilusória,
Sem motivo sequer, tenho-me sido.
As minhas convicções perdem memória
E sem blindagem sinto-me despido.
Uma tristeza imensa e inibitória
Dos prazeres da vida faz-me crido
Com uma depressiva trajetória
Ao meu restante tempo a mim cedido.
A tristeza entre lágrimas que verto
Tem-me sem alegria e de alma morta...
Suponho dentro em mim há um concerto
A conviver co' humor tão depressivo...
E não me apoquento, o que me importa:
É a suprema ventura de estar vivo.
Tangará da Serra,15/09/2023
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de setembro de 2023 00:38
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre o Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
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Comentários1
A conviver co' humor tão depressivo...
E não me apoquento, o que me importa:
É a suprema ventura de estar vivo.
Precioso sonetoprincipalmente esse último estrofe.
Boa noite e até breve!
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