...
Aos mortos
Os olhos fechados
Aos vivos
O dilema dos pecados
Viver é a plenitude do milagre que se ignora
Morrer é a ilusão da finitude
No esplendor do eterno
Desde antes e agora
Aos pecadores
A remição via oportunidades
Aos julgadores
Os açoites e o fardo das verdades
Viver é a profusão do verbo dito
A ação nos tempos dos vários eus
Morrer é a iletração sem sentido
Decifrável pela dimensão de Deus
No mistério que agora futura
Há lugar no espírito a rima do verso
O enigna da vida e de todo universo
Imagine toda a amplidão do espaço
Com todo o amor, guarda-se no abraço
Na lúdica verdade expargindo ternura
Morrer é a plenitude do milagre que se ignora
Viver é a ilusão da finitude
No esplendor do eterno
Desde antes e agora
Aos vivos
Os olhos fechados
...
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 13 de setembro de 2023 21:31
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários3
Versos densos de Filosofia da vivência humana e desvelando a sapiência do poeta no know How da boa poesia. Aplausos de pé!
Maria Dorta, obrigado!!!
Hebron meu gentil amigo, a tua poesia se expande, assim como o universo.
Abraços!
Querido, Shimul, muito obrigado!
Abraços
Parabéns pela sua bela e filosófica poesia! Bom dia! Um abraço.
Caríssimo Vilmar, muito obrigado!
Abraço
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