Num instante... Num relance de vida
Ela surgiu-me na tarde dolente...
Louca empatia tomou minha mente,
E a vi como velha conhecida...
Que estranha sensação a minha frente!
A visão dos meus versos refletida
Estava ali real e definida,
Como se nunca houvera sido ausente!
Então, pensei que fora agraciado,
-Por clemência e benesse do meu fado-
Com todas as delicias do cupido!
Mas, cedo toda a verdade eu lobrigo
Ao ver que, talvez por pecado antigo,
Este amor já nascera proibido!
Nelson de Medeiros
- Autor: Nelson de Medeiros ( Offline)
- Publicado: 12 de setembro de 2023 10:28
- Categoria: Amor
- Visualizações: 17
Comentários3
Será verdade?! Amor nascer proibido?! Ou não tivestes coragem de torna' lo realidade? Às vezes nos somos nossos próprios algozes, juízes implacáveis. E tudo acaba...na morte!
Trilegal, poeta. Este soneto pode subsidiariamente chamar-se: Presente de grego, rss. Mas que barbaridade. Ganhou mas não levou, tchê. Parabéns. Baita abraço.
Um poema inusitado! Sempre existe um quê de proibido nos grandes amores.
Boa noite e até breve, poeta Nelson de Medeiros!
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