Não quero morrer
"Tão nova e tão cansada"
"Não viveu nada e já está quebrada",
Mas também não quero viver
Não importa o quanto eu queira,
Desaparecer em minha arte
A realidade à minha porta sempre bate
Queria me desfazer, como lenha na fogueira
Não dá para fugir
O mundo continua girando,
O amanhã continua chegando
E ele sempre me despedaça
Eu quero desaparecer na minha arte
Como o sal na água, quero dissolver
Deixar a tinta da caneta me envolver
Ser lentamente consumida pelo meu próprio poema
Comentários2
Intimista e triste, mas, um poema muito bem escrito. Gostei do esquema de rimas e da antítese morrer x viver na primeira estrofe.
Obrigada, fico feliz que tenha gostado da mensagem e da forma como estruturei o poema.
Abraços poéticos
E que a poesia seja o seu legado...! Parabéns, Milene! Um bom dia!
Obrigada, espero que seja o seu legado tbm!
Um bom dia e abraços poéticos.
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