Não quero morrer
\"Tão nova e tão cansada\"
\"Não viveu nada e já está quebrada\",
Mas também não quero viver
Não importa o quanto eu queira,
Desaparecer em minha arte
A realidade à minha porta sempre bate
Queria me desfazer, como lenha na fogueira
Não dá para fugir
O mundo continua girando,
O amanhã continua chegando
E ele sempre me despedaça
Eu quero desaparecer na minha arte
Como o sal na água, quero dissolver
Deixar a tinta da caneta me envolver
Ser lentamente consumida pelo meu próprio poema