O amor te dá asas
Para no fim
Arrancar a pena de tuas asas
Uma por uma
Sem anestesia
A dor, te deixa anestesiado
De alguma maneira, o amor, te fode, sem pena
Experimente, dar o coração numa manga
Olhos receptivos
Sorriso cativo
Belos sorrisos em sua direção e somente para você
Meus sorrisos foram entregues
Sem receios
Amei sem receio
Sem paraquedas
Sem medo
Senti que podia voar
Tão alto
Teu amor me fez voar
Alto
Esqueci que voei sem paraquedas
Esqueci que a queda é certa
E certamente, você largou as minhas mãos
O amor é um maldito precipício
Que te deixa vazia das ideias sãs
Te enche de ideias malucas
Tão alto
Estive bem no alto
E pulei sem paraquedas, em direção ao precipício
Morri
Sem você.
- Autor: Fenix (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 25 de agosto de 2023 00:55
- Categoria: Amor
- Visualizações: 11
- Usuários favoritos deste poema: Viviane.93
Comentários3
Seu poema realmente mexeu comigo. A maneira como você descreveu o amor como algo que dá asas, mas também pode causar uma queda dolorosa, é tão profunda. Essa ideia das penas sendo arrancadas, sem anestesia, parece tão intensa e dolorosa, como se fosse a dor de perder alguém que amamos. E a parte sobre pular sem paraquedas em direção ao precipício me deixou sem palavras. Você conseguiu transmitir tantas emoções em tão poucas palavras. Parabéns!!!!
Obrigada! Amei teu comentário. Super descreveu o poema. 🙂
SERGIO NEVES - ...intensidade a mil nesse todo amor/desamor! /// Meu carinho.
Obrigada! 🙂
Muito bom, Isabela Fênix! Após ler fiquei pensando: Se Red Bull ti da asas, neste caso específico, o amor as tiram. rsrs.
Abraços!
Kkk Gostei da comparação. Super faz sentido! Abrçs! 🙂
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.