O céu é meu nascedouro
E é berço que ainda me embala
A terra é o mero sonho que cativa
E que justifica o desejo por asas
Antes do cárcere dessa vida, vivia
No leito tanto que me acolhia o infinito
No quanto imponderável, o abrigo
De todo meu ser que em si é descabido
Agora, ainda sem desterro, tenho passos
Numa realidade de uma escrita efêmera
Posso estar onde a palavra me pede
Numa inspiração que assopra e cede
Depois, já fluido e descingido, tenho voos
No desvelo do universo em cada sol
Nos raios de uma alvorada em odisseia
Nas imagens sem um tempo em epopeia
Ao esquecimento chama-se morte
E ao sofrimento, a adaga que fere
No desatino que precede cada cicatriz
Nesse torvelinho, gira a gira, triz em triz
O momento, a benção que se infere
Eloquente, qual chama de toda sorte
O céu é meu nascedouro
E é berço que ainda me embala
A terra é o mero sonho que cativa
E que justifica o desejo por asas
Antes do cárcere dessa vida, vivia
No leito tanto que me acolhia o infinito
No quanto imponderável, o abrigo
De todo meu ser que em si é descabido
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de agosto de 2023 21:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 8
Comentários1
SERGIO NEVES - ...parabéns, meu amigo! ...um grande poema! ...foste pra lá de feliz nessa tua bela inspiração...,...li e reli com gosto! /// Abçs.
Muito obrigado, meu amigo!
Fico muito feliz com seu comentário e presença sempre marcante.
Abraços
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