O que contemplo agora, não sei dizer ao certo
Talvez o vigor de outrora não esteja mais desperto
Oh! meu caro amigo, de pretéritos gloriosos dias
De conquistas e batalhas, dos amores, dos amigos
Teu semblante enrijecido rebuça as memórias da luta
Dos perigos enfrentados, equinócios e solstícios
Sobejaram sulcos fundos, como arautos na face hirsuta
Um arfado longo e grave, piscar de pálpebras moroso
Quem poderia, esperançoso, solicitar dele conselho?
Estático, permanece o tolo,
Nostálgico e preguiçoso
Fitando inerte seu espelho.
- Autor: Samuel SanCastro (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de junho de 2020 01:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
Comentários1
Samuel, poema de rico vocabulário e que nos exige mais de uma leitura, gosto dessa exigência...
Abraço
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