Inteligência

Bingus McBongus

Por entre passos leves no chão de vidro, temo;

Por entre a soberba sobre a pirâmide inversa, rio;

Após os cacos meu pé rasgarem, choro;

Após a queda minhas pernas quebrar, vejo.

 

Depois de meu tendão romper, ajoelho-me;

Depois do abutre minha pele cavar, entristeço-me.

Talvez minha força seja me render;

Talvez meu erro era o azedo endossar. 

 

Mergulho sob símbolos vazios, ou talvez cheios,

ou talvez cheios de falta de sentido. 

Como ser erguido em um longo espinho.

 

Será que há lógica?

Ou será que é como a beleza?

Ou como tinto do vinho?

Ou será como o claro e sombrio?

Conceito instável, como no cerne da consciência. 

 

  • Autor: Bingus McBongus (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de agosto de 2023 19:59
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 2


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.