Por entre passos leves no chão de vidro, temo;
Por entre a soberba sobre a pirâmide inversa, rio;
Após os cacos meu pé rasgarem, choro;
Após a queda minhas pernas quebrar, vejo.
Depois de meu tendão romper, ajoelho-me;
Depois do abutre minha pele cavar, entristeço-me.
Talvez minha força seja me render;
Talvez meu erro era o azedo endossar.
Mergulho sob símbolos vazios, ou talvez cheios,
ou talvez cheios de vazios.
Como ser erguido em um longo espinho.
Será que há lógica?
Ou será que é como a beleza?
Ou como tinto do vinho?
Ou será como o claro e sombrio?
Conceito instável, como no cerne da consciência.