E com o vento se erguia, subia, mais alto, mais alto
Emoção assim não se tinha igual
Balança de um lado a outro, parecia estar viva
Viva! Viva! Sim, vida é pra se viver...
O sol raiava e lá se ia, com os olhos pro céu azul
O canto harmonioso das aves ao longe
Longe! Longe! Avante! Mas volte para aquele que te solta
Volte, assim como eu volto para você...
Felizes são os dias...
...tempos em que sorria...
Que maravilha!
O coração acelerado, a cada cambalhota no ar
És bailarina e não me disseste?
Brilha! Brilha! E como brilhas, é sol maduro em pleno dia
A mãe chamava, ninguém ligava...
Medo da surra era covardia...
Livre desbrava os sete céus ou quem sabe mais
Ao sabor do vento, o que mais queria? O que mais desejaria?
Voe bailarina, voe bailarina! Aceite a sua sina, mas volte
Volte bailarina, diante deste que escreve e descreve.
E quando não voltavas, o coração apertava
Era impossível não se ver lágrimas, por que se foi minha amiga
O fim da tarde se acinzentada, a mão vazia... vazia
Mas sabia que amanhã voltaria, com outras cores e formas.
Te vejo sempre comigo, refletindo o sol do céu
Aquele que te carregou pra longe
Pra lugar onde se esconde, horizontes e horizontes
Mas nunca distante de meu coração...
...assim se foi mais um dia... do garoto e sua pipa...
- Autor: Louis ( Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2023 22:26
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários2
Que poema belíssimo!!!
Aplausos!
Boa noite!
Fico muito feliz que tenha gostado. Aqui apenas tento trazer o que seria o sentimento de uma criança, em sua flor de infância ao brincar com algo que lhe cativa!
Obrigado pelo comentário.
Abraços
Transmitiu esse sentimento de uma forma muito bem-feita e bela. Continue sempre escrevendo.
😉
Uma bela poesia com "lembranças de menino" que me encantou!
Embora tudo me levasse a pensar que se tratava da "história de uma pipa", a confirmação só chega no final, de forma linda!
Muito envolvente a sua criação!
Parabéns e abraços!
Obrigado pelo carinhoso comentário.
Fico feliz que tenha gostado. Às vezes procuro explorar os solos férteis da infância, pois há sempre algo de poético e de serena natureza para se contar.
Grato!
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