Maximiliano Skol

O VOO DO LUPI–#3 (3/3)



Eu, pelo  escuro quarto, vou silente,
Devagar, com cuidado... A minha mente
Está vazia e pesado o coração
'Stou tristonho, aéreo e em comoção.

Não me sinto,  o pisar está dormente,
Prossigo no escuro, vou em frente,
Com a chorosa alma e a volição
De apelar para o céus em oração.

Meu Ring Neck se foi,  está vazio
E turvo o quarto, aqui, neste momento...
E  dentro de mim há um desvario.

Que me atordoa: penso que, talvez,
Ao  manter penumbroso o aposento,
O meu Ring Neck retorne dessa vez...

Tangará da Serra, 29/07/202

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Agosto de 2023 13:30
  • Comentário do autor sobre o poema: O nosso Ring Neck, de novo, teve o seu voo ao desconhecido. Da primeira vez, foi resgatado, quatro dias depois, graças a um sitiante, que o recolheu junto a sua Calopsita e a dois Periquitos Australianos. Desta vez a nosso luto permanece inconsolável, pois há 11 duas que não temos notícias do seu paradeiro, apesar do uso de várias mídias sociais. Foi uma experiência única e transcendental que o Ring Neck nos proporcionou com a sua fala interativa, de timbre quase humano. Ele marcou, profundamente, nossas almas, aqui, em casa. Uma trágica e lutuosa memória vai ficar.
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 7

Comentários1

  • DAN GUSTAVO

    #VOLTE LUPI!

    • Maximiliano Skol

      Gratidão pelo teu auguro, meu caro Dan Gustavo. E comovido pela tua presença.
      Um forte abraço.



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