Eu, pelo escuro quarto, vou silente,
Devagar, com cuidado... A minha mente
Está vazia e pesado o coração
'Stou tristonho, aéreo e em comoção.
Não me sinto, o pisar está dormente,
Prossigo no escuro, vou em frente,
Com a chorosa alma e a volição
De apelar para o céus em oração.
Meu Ring Neck se foi, está vazio
E turvo o quarto, aqui, neste momento...
E dentro de mim há um desvario.
Que me atordoa: penso que, talvez,
Ao manter penumbroso o aposento,
O meu Ring Neck retorne dessa vez...
Tangará da Serra, 29/07/2023
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de agosto de 2023 13:30
- Comentário do autor sobre o poema: O nosso Ring Neck, de novo, teve o seu voo ao desconhecido. Da primeira vez, foi resgatado, quatro dias depois, graças a um sitiante, que o recolheu junto a sua Calopsita e a dois Periquitos Australianos. Desta vez a nosso luto permanece inconsolável, pois há 11 duas que não temos notícias do seu paradeiro, apesar do uso de várias mídias sociais. Foi uma experiência única e transcendental que o Ring Neck nos proporcionou com a sua fala interativa, de timbre quase humano. Ele marcou, profundamente, nossas almas, aqui, em casa. Uma trágica e lutuosa memória vai ficar.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 8
Comentários1
#VOLTE LUPI!
Gratidão pelo teu auguro, meu caro Dan Gustavo. E comovido pela tua presença.
Um forte abraço.
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