O VOO DO LUPI–#2 (2/3)

Maximiliano Skol



Que tristeza  mortal eu sinto agora ...
A tua ausência dói e como é triste...
Do quarto a escura luz, que lhe era outrora,
É igual e tua presença inda persiste.

Existirás aqui, não foste embora...
Estás no mesmo canto, não fugiste...
Eu te imagino, aqui, na mesma hora
Em que a nós dois o sono sempre assiste.

Então, meu periquito, dentro eu choro,
Também derramo lágrimas deveras...
Como te quero e amo–por ti imploro...

Tu não te encontras só, mesmo entre feras
Minhas preces por ti vão te guardar
E, de novo, trazer-te ao nosso lar.

Tangará da Serra, 28/07/2023

  • Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 6 de agosto de 2023 15:32
  • Comentário do autor sobre o poema: O nosso Ring Neck, de novo, teve o seu voo ao desconhecido. Da primeira vez, foi resgatado, quatro dias depois, graças a um sitiante, que o recolheu junto a sua Calopsita e a dois Periquitos Australianos. Desta vez a nosso luto permanece inconsolável, pois há 11 duas que não temos notícias do seu paradeiro, apesar do uso de várias mídias sociais. Foi uma experiência única e transcendental que o Ring Neck nos proporcionou. Está marcando profundamente nossas almas, aqui, em casa. Uma trágica e lutuosa memória vai ficar.
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 7


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.