No silencioso da casa
ouço-te arrastando uma asa,
Como um ser angelical;
Geralmente é noite
quando tu plantas uma semente;
Logo germina
uma forma de interrogação:
Como tu passas,
Se os teus pés mal tocam o chão?
Deixaste tuas pegadas no ar,
Como uma lufada fresca de vento
diante da salmoura.
Posso senti-la chegar,
Com esse cheiro de inocência;
É preciso deleitar-me com teu sopro,
Assombrar-me com teu voo de fada...
Quando vens,
Puxa a lembrança de baunilha no sorvete.
És como a saudade
temperando o belo vaso de hortênsia,
Varrendo o tempo do olhar
para debaixo do tapete,
Com essa magica vassoura de bruxa.
O despejo do profundo desse fogo não é o calor,
é a sua fúria,
Assim como o amor,
Debate-se na penúria do corpo,
Sofremos, eu e você com o desejo de amar
Pare de procurar preencher as expectativas dos outros e pare de esperar que os outros preencham as suas. Lembre-se: se você sofrer, você estará sofrendo por sua causa; se os outros sofrem, eles sofrem por causa deles. Ninguém sofre por causa dos outros – lembre-se disso profundamente. Somente então você será capaz de ser realmente sincero para com seu ser interior.
- Autor: johnmaker (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 3 de agosto de 2023 18:58
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.