ao me despir de todo o resto
do meu suspiro de despedida
hei de arrancar ainda um fôlego
que é pra num último mergulho
alcançar o fundo dos seus olhos
onde se espreguiçam, decantados
os mais belos luares já mirados
e imersa, naquele azul desmedido
erguer ali a minha celeste morada
a definitiva, sem portas ou janelas
somente a nossa mesa de domingo
e a lembrança dos rebentos no colo
contando borbulhas de amor e riso
in saecula saeculorum
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 1/8/23 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 1 de agosto de 2023 09:14
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra, Vilmar Donizetti Pereira
Comentários4
Bom poema
Caro poeta Victor,
Grato pela visita, pela leitura e pelo comentário!
Um abraço!
Bom poema
Boa tarde,
poeta Antonio Luiz:
Bonita sua poesia,
mas triste também.
Pelo visto você
gosta da cor azul.
A cor do poder,
da proteção,
da vontade divina,
do Raio do Arcanjo
Miguel e da poderosa
espada Excalibur.
O círculo não tem
Começo e nem fim…
Carinhoso abraço,
Lia
Boa tarde, querida poeta Lia!
Eu também o achei triste. De fato, eu sou um amante da cor azul: estás certíssima!
Grato pela visita e leitura, por favoritar o poema, e pelos comentários!
Um carinhoso abraço!
Caro poeta Antônio Luiz: Parabéns pela sua bela poesia e reflexão! Bom dia! Um abraço
Bom dia, poeta Vilmar!
Grato pela sua leitura, pelo seu comentário e por favoritar o meu singelo texto!
Um abraço.
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