O candeeiro suavemente se apaga,
enquanto na janela o sol aguarda
a intensa fuligem dissipar-se no ar,
para o provável alvorecer recomeçar.
Discretamente o amanhecer desponta,
colorindo campos, matas e encantos.
Enquanto a incerteza nos confronta,
a esperança banha antigos prantos.
Desenvolvendo lustroso resplandecer,
o dia extrapola em matizes de cores,
até perder-se em lento esvanecer.
Surgem languidas manchas escarlates,
envolvendo o intenso azul-celeste,
como manto roto, verdade inconteste!
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de julho de 2023 16:05
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema completa o ciclo iniciado com o soneto “Idílico e lúgubre”. >>>>>>>>>> Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Poema emblemático e com muita inspiração poética. Aplausos!
Olá, Maria Dorta
Obrigado pelo comentário. Muito gentil!
Um grande abraço
UAU. Um poema completamente imerso na paisagem e no sentimento da mesma. Pude não só lê-lo, mas também vê-lo. Lindíssimo.
Aplausos.
Abraços!
Olá, Letícia
Obrigado pelo comentário. Fico feliz pelos sentimentos que o soneto lhe proporcionou.
Um grande abraço!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.