Vilmar Donizetti Pereira

MATIZAIS

`As vezes, o vento sopra e ecoa         Pelas bordas da montanha                  Dos campos desses gerais.               E um pássaro canta e voa...                  Pela tarde que assanha                        Os instintos dos animais.                    Enquanto olha `a lagoa,                        Numa saudade tamanha...                  Circundada pelos angicais.                Quando está bem `a toa,                      Sem nenhuma artimanha,                      Com os seus sonhos surreais.           E, pensando em uma pessoa,             Todo o puro amor arrebanha                Para dentro dos matizais.                   Para no tempo que ressoa                    Na solitude, sem nenhuma sanha,     Não se perder entre os seus milharais.

Comentários2

  • Lia Graccho Dutra

    Boa tarde,
    poeta Vilmar:

    Belíssimas matizes
    poéticas, cheias
    de inspiração!
    Sempre nos
    presenteando
    com boas
    leituras.
    Gratidão!

    Carinhoso abraço,
    Lia

    • Vilmar Donizetti Pereira

      Boa tarde, poetisa Lia: muito obrigado por você favoritar e comentar o meu singelo e bucólico poema! Um abraço carinhoso.

    • Antonio Luiz

      Boa tarde, poeta Vilmar!

      Muito bonito e envolvente o teu poema: parabéns!

      Um abraço!

      • Vilmar Donizetti Pereira

        Caro poeta, Antônio Luiz: Muito obrigado pela sua apreciação e comentário! Boa noite! Um abraço.



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