`As vezes, o vento sopra e ecoa Pelas bordas da montanha Dos campos desses gerais. E um pássaro canta e voa... Pela tarde que assanha Os instintos dos animais. Enquanto olha `a lagoa, Numa saudade tamanha... Circundada pelos angicais. Quando está bem `a toa, Sem nenhuma artimanha, Com os seus sonhos surreais. E, pensando em uma pessoa, Todo o puro amor arrebanha Para dentro dos matizais. Para no tempo que ressoa Na solitude, sem nenhuma sanha, Não se perder entre os seus milharais.