Me tranquei em meu santuário, para fugir da dor avassaladora, que me perpetua.
Resolvi me esconder do mundo.
Minha melancolia era tanta, que o sol e a lua se tornou um martírio para mim.
Me lembrando que cada dia que eu permanecia, o pesar de minha vida se tornava constante.
Minha alma dançava no silêncio da escuridão, enquanto o vazio em volto me trazia, á calma e o alento, de um abraço desejado.
Lágrimas escorrem quentes, como brasas incandescentes queimando meu semblante, e intensificando minha dor.
Abaixada me curvo até meus joelhos, envolto os meus braços em mim mesmo, até sentir, que não existe nada mais ao meu redor.
Deixo-me existir, levando-me a outra dimensão.
Onde a dor não encontra morada, nem ecoa em meu coração.
"Stefany de Morais"
- Autor: Stefany de Morais (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de Julho de 2023 16:35
- Comentário do autor sobre o poema: Quando bate aquela solidão.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 16
Comentários2
Sentimental e sensível poesia! Bom dia! Um abraço.
Bem sentimental mesmo. Obrigado pelo comentário, Abraços.
SERGIO NEVES - ...menina,...amarguroso por demais! ...mas,...escrito com tanto sentimento e com tanta profundidade poética que acaba por sensibilizar o leitor...,...tens o dom! /// Meu carinho, e bem vinda!
Muito obrigado, pelo seu comentário. Fico feliz em saber que minha Poesia, conseguiu transmitir sentimentos e sensibilizar você como leitor. Agradeço também pelas palavras gentis e pelo carinho. Abraços... obrigado.
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