à meia-luz eu sou tão sabidamente meu
que me permito ser completamente teu
e quando me aproximo pra essa entrega
minha mão esquerda ergue a tua direita
consolidando o teu congênito estrelato
a música transcende do palco iluminado
atirada, num laço de pura magia e notas
que nos envolve e nos coloca pra dançar
e de nossos passos, um remoinho fluído
vassoura da pista mágoas e sofrimentos
defenestramos dali toda falta de beleza
e mesmo com tudo posto em azul e mel
não cessa em torno de ti o meu rodopio
pra prestar socorro à tua pequena boca
na qual sinto urgir, a partilha do batom
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 25/7/23 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 25 de julho de 2023 20:41
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra
Comentários3
Bela inspiração! Aplausos!
Querida poeta Maria Dorta,
Curvo-me aos seus aplausos!
Um abraço!
Caro poeta Antônio Luiz: Bela dança poética! Parabéns! Boa noite! Um abraço.
Caro poeta Vilmar,
Muitíssimo grato pela leitura e pelos comentários!
Um abraço!
Boa tarde,
poeta Antonio Luiz:
Muito bom, aplausos!
Carinhoso abraço,
Lia
Boa tarde, poeta Lia!
Curvo-me aos teus aplausos: obrigado!
Grato também por favoritar o meu poema!
Um carinhoso abraço!
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