Arco-íris que balança as nuvens
A lua que se disfarçou e me deixou sozinho
Os pingos começam a cair devagar, as pessoas começam a correr para todo o lugar
Não sei, eu não entendia quando criança o peso da chuva, hoje eu sei, hoje chove em mim...
As palavras que foram ditas, eu não havia entendido
Mas, minha mente trabalhou e logo revelou
Tudo foi escorrendo ralo a baixo, a chuva levando minhas lágrimas disfarçadas
Tive que fechar a janela, eu estava me molhando....
Um aconchego, um sorriso, você deixou saudades
Você deixou tudo, até eu, e agora? Como que eu remendo esse buraco tão profundo?
Eu não sei se quero ir pra casa, eu não sei se quero ficar aqui
Eu não quero te dizer adeus, não quero te dizer "descanse em paz"
O mundo continuou, como se nada tivesse acontecido
Claro, não sabem quem foi você
E eu não entendo, por que tive que perder para valorizar?
Um sangue que escorre e dele saem borboletas, das lágrimas que escorrem viram cristais...
Minha alma sofre, minha cabeça distorce
Sentimentos que sangram, emoções que escorrem
E o meu rosto? Você ainda vai lembrar?
E os meus pedaços? Você ainda vai juntar?
Hoje a chuva chegou, eu não trouxe guarda-chuva
Eu fiquei molhado, eu disfarcei minhas lágrimas, eu fingi pro mundo...que a chuva não tinha me pego....
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 21 de julho de 2023 09:19
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
Comentários1
Uau. Que texto mais melancólico, denso e lindo.
"Não sei, eu não entendia quando criança o peso da chuva, hoje eu sei, hoje chove em mim..."
Incrível como eu consegui me identificar e compreender intensamente cada palavra de cada instância desse seu poema realista e sentimentalista.
Aplausos!
Abraços de luzes, querido. 😉
Obrigado, esse poema tem um grande significado para mim, obrigado por seu comentário Letícia, me faz muito feliz! 🙂
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