Mãe, tenho ainda pétalas de teus lábios
roçadas às primeiras pequenas maçãs
de minhas angelicais bochechas.
Mãe, eu eternizei a maciez de tuas mãos
elegantes, de dedos longos, finos e graciosos
no toque da primogênita rosada pele.
Mãe, o cheiro doce e suave de teus seios
era arco-íris no verde céu de teus olhos:
o mais puro e farto sinal de nossa aliança.
Mãe, eu rememoro em cada entardecer
aquela tua magistral e una sinfonia de ninar
pra me reconduzir aos sonhos originais.
Mãe, eu te confesso: é do suor sagrado
de tuas tantas e tantas n-ésimas jornadas
que consiste a minha pia mais benta!
Mãe, eu chorei e sorri ao te escrever!
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 21/7/23 --
- Autor: Antonio Luiz ( Offline)
- Publicado: 21 de julho de 2023 08:59
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Lia Graccho Dutra, Vilmar Donizetti Pereira
Comentários2
Bom dia,
poeta Antonio Luiz:
Belíssima e genuína
essa homenagem
poética para
sua mãe!
Parabéns,
parabéns
e muitas palmas!
Carinhoso abraço,
Lia
Bom dia, poeta Lia!
Curvo-me às tuas palmas!
Obrigado também pela leitura, por favoritá-lo e pelos comentários!
Um carinhoso abraço!
Caro poeta Antônio Luiz, parabéns pela sua belíssima homenagem para a sua mãe! Bom dia! Um abraço fraterno.
Caro poeta Vilmar,
Muitíssimo grato pela leitura, por favoritar meu singelo poema e pelos comentários!
Um abraço!
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